Novas datas de shows de Paul Mccartney...............

PAUL McCARTNEY GETS BACK TO CANDLESTICK PARK & DODGERS STADIUM

‘OUT THERE’ 2014 CALIFORNIA DATES CONFIRMED:
August 10: Los Angeles, CA - Dodgers Stadium
August 14: San Francisco, CA - Candlestick Park

Following an incredible 2013 which saw Paul McCartney’s 'Out There' tour launch in Brazil and visit 23 cities across South America, Europe, North America and Japan, Paul has now confirmed two more very special shows on the 2014 U.S. ‘Out There’ tour.

Currently tearing through Uruguay, Chile, Peru, Ecuador and Costa Rica, with Paul's return to Japan and debut in Korea set for next month, the ‘Out There’ 2014 world tour is now confirmed to visit the same pair of U.S. cities where The Beatles played their two very last shows:

Putting the rumor mill to rest, Paul has confirmed that he will indeed return to San Francisco August 14 to play Farewell to Candlestick: The Final Concert. This once in a lifetime occasion is sure to be doubly bittersweet as Paul closes the same iconic venue where The Beatles played their final concert date on August 29, 1966. Of Paul’s most recent visit to San Francisco, headlining last year’s Outside Lands festival, the SF Weeklygushed “One of pop music’s original supernovas... let us bask in its incredible warmth for the best part of three hours… The question of whether or not it was a ‘good’ show almost doesn’t apply — Paul McCartney… was good in a way that no other show could be.”

A few days earlier on August 10, Paul will play Dodgers Stadium for the first time since The Beatles’ penultimate live gig on August 28, 1966. The show will be Paul’s first L.A. engagement since the 2010 two-night stand at the Hollywood Bowl of which the Los Angeles Times raved, "It’s hard to think of much in the pop music world more impressive than a 67-year-old musician holding forth for nearly three hours, outdoors on a chilly March night, while delivering some three dozen songs, the least of which would be a career highlight for almost any other artist."

Fans registered with PaulMcCartney.com will be eligible to purchase pre-sale tickets from 9am (local time / 5pm BST) on Tuesday 29th April. To be eligible for this pre-sale fans must be registered with the website by 5am (PDT / 1pm BST) on Tuesday.

Register for pre-sale tickets by clicking HERE!


The ‘Out There’ tour, as always, features music from the most beloved catalogue in popular music, as Paul performs songs spanning his entire career - as a solo artist, member of Wings and of course as a Beatle. The set list will also include material from Paul's most recent studio album NEW, a global hit upon its release last year.

The McCartney live experience is a once in a lifetime opportunity; in just three hours some of the greatest moments from the last 50 years of music are relived; music which for many has shaped the very soundtrack of their lives. The last decade has seen Paul and his band perform in a staggeringly impressive range of venues and locations, including outside the Coliseum in Rome, in Moscow's Red Square, Buckingham Palace, at the White House, a free show in Mexico to over 400,000 people, and even broadcast live into Space! Featuring Paul's band of the last 10+ years-Paul "Wix" Wickens (keyboards), Brian Ray (bass/guitar), Rusty Anderson (guitar) and Abe Laboriel Jr (drums)-the show never disappoints.

The tour also uses state of the art technology and production to ensure the entire audience has the best possible experience. With massive screens, lasers, fireworks, unique video content and, of course, the best songs in the world, a Paul McCartney show is so much more than just an ordinary concert. Paul's shows attract a multi generational audience from different backgrounds all brought together by his music.

2014 got off to an incredible start for Paul as he set a personal career best by winning an incredible five GRAMMY Awards in one night. In the UK he was honored by music bible NME with a special one off award, the 'Songwriter's Songwriter Award' chosen for this unique accolade by his fellow peers.

Tickets for the newly announced date will be on sale Monday, May 5 at 10am local time. American Express® Card Members can purchase tickets before the general public beginning Thursday, May 1 at 10am through Sunday, May 4 at 10pm.

Keep checking PaulMcCartney.com for further announcements.

PAUL McCARTNEY

OUT THERE U.S. TOUR 2014
Newly Confirmed Date in BOLD


June 14: Lubbock, TX - United Spirit Arena
June 16: Dallas, TX - American Airlines Center
June 19: New Orleans, LA – Smoothie King Center (SOLD OUT)
June 21: Atlanta, GA - Philips Arena
June 22: Jacksonville, FL - Jacksonville Veterans Memorial Arena
June 25: Nashville, TN - Bridgestone Arena
June 26: Louisville, KY – Yum! Center (SOLD OUT)
July 5: Albany, NY – Times Union Center (SOLD OUT)
July 7: Pittsburgh, PA – Consol Energy Center (SOLD OUT)
July 9: Chicago, IL - United Center
July 12: Fargo, ND - Fargodome
July 14: Lincoln, NE - Pinnacle Bank Arena
July 16: Kansas City, MO - Sprint Center
August 2: Minneapolis, MN - Target Field
August 7: Salt Lake City, UT - EnergySolutions Arena
August 10: Los Angeles, CA - Dodgers Stadium
August 14: San Francisco, CA - Candlestick Park

MORACY DO VAL - O jornalista que lançou o conjunto Secos & Molhados

Como surgiram os Secos & Molhados?
No Última Hora eu fiz amizade com o excelente crítico de teatro João Apolinário, que era um daqueles jornalistas portugueses que vieram trabalhar no Brasil, fugindo da ditadura Salazar. Uma noite, por volta das 11 horas, eu estava saindo do Teatro Ruth Escobar, onde tinha ido ver a peça A Viagem, e encontro o João Ricardo, filho do João Apolinário. E o João Ricardo me convida para dar uma passada no “Café da Badalação & Tédio”, uma espécie de Café Concerto que a Ruth Escobar havia montado, para eu assistir ao show do grupo musical dele, que começaria à meia-noite. Eu fui. E ali conheci o grupo, que já se chamava Secos & Molhados, formado pelo João Ricardo, Gerson Conrad e agora também por um rapaz chamado Ney Matogrosso, que eu tinha acabado de ver, interpretando um português de bigodão, na peça A Viagem. João Ricardo já tinha o grupo com este nome, mas sem o Ney. Quem apresentou o Ney ao João foi a Luli, parceira dele na música O Vira. Então estavam no palco os três integrantes do Secos & Molhados, acompanhados de grandes músicos como Marcelo Frias, Willy Verdaguer e outros. Bom, quando eu vi o show deles, eu enlouqueci. Imediatamente percebi que aquilo poderia ser um grande sucesso. Eles já tinham uma fita demo que já havia sido recusada pela RCA, pela Odeon e em outras três ou quatro gravadoras. “Eu vou produzir estes caras”, pensei. Na época eu dirigia o Curtisom, que era um jornal interno promocional da gravadora Continental. Quem me levou pra lá foi o Walter Silva, o Pica-Pau. E a Continental tinha um contrato com a Kinney, que era um braço da Warner, e estava fazendo contratos com vários astros internacionais. Levei a fita e a Continental topou. Eles tinham um estúdio de quatro canais no bairro do Paraíso e foi ali que eu produzi o primeiro disco do Secos & Molhados.

Texto de Bruno Bazzoli sobre o Paul................

Paul McCartney: "Não faz sentido aposentar-me"

Diego Rammsy S, El Mercurio, 13/04/2014

Tradução: Bruno Bazzoli

Faz alguns dias que Paul McCartney está em Los Angeles ensaiando com a banda que o acompanha em suas turnês. Seu próximo destino é a América do Sul, trecho que inclui duas datas em Santiago, nos dias 21 e 22 de abril, na Movistar Arena, e enquanto viaja em um carro pela cidade californiana concede um tempo para conversar sobre seu momento musical, que aos 71 anos o mantém tão ativo como em sua melhor época com os Beatles, só que agora não precisa compartilhar os créditos com ninguém mais.
“As coisas vão estupendamente bem, estamos passando por um bom momento, a banda toca bem, o clima é bom…”, diz o músico com voz relaxada. Que motivos teria o baixista para se preocupar? Tem a melhor banda, o melhor repertório, o melhor som, inclusive o melhor empresário. Scott Rodger, o representante que divide com a banda Arcade Fire, foi eleito como Empresário do Ano pelo Artist & Manager Awards 2014. “É muito bom, um grande cara, eu o ensinei tudo que ele sabe (risos)... não, na realidade é um cara genial, é muito trabalhador, definitivamente merece esse reconhecimento”, diz McCartney com humor.
A esta altura de sua vida e de sua carreira nada parece surpreendê-lo. Quando fala sobre os Beatles soa como um discurso aprendido de memória; em contrapartida, falar sobre ter sido surpreendido em uma partida de basquete da NBA junto com sua esposa Nancy (52) e seu filho James (36), devolve ânimo àquele tom um pouco displicente. “Sim! Essas são coisas que fazemos em família, ir a jogos. Claro, as câmeras me seguem, mas não quero estar no meio do público com óculos escuros e um gorro fazendo de conta que não estou lá, vou me divertir e quando vejo as câmeras me focalizando isso não me importa. Creio que muita gente apenas pensa ‘é um cara legal que se diverte’”, comenta.
Isso porque no domingo passado o ex-beatle foi visto entre o público da partida entre Clippers e Lakers. Mas além de ter sido flagrado pelas câmeras torcendo, aplaudindo e conversando, foi a famosa kiss-cam que o localizou, obrigando-o a beijar sua mulher na frente de todo o público, o que ele atendeu com a doçura de um menino apaixonado.
Pode desfrutar de uma vida normal com essa fama sobre os ombros?
“Sim, ainda que não possa ser tão normal porque o tempo todo há câmeras sobre mim. Uma alternativa é fingir que não estou contente, mas estou contente, então ajo naturalmente e quando nos colocaram na kiss-cam e nos beijamos foi muito divertido. A única diferença para mim é que tudo seria comum se não me colocassem na TV, de outra forma seríamos minha esposa e eu como pessoas normais. Já sei que isso vai acontecer se saio para ver uma partida, então apenas me divirto”.
McCartney no século XXI
Sem dúvida o baixista de uma das bandas mais populares de todos os tempos tem conseguido manter uma força que poucos podem se orgulhar. Desde sua época dourada junto com o quarteto de Liverpool, este marcante compositor de melodias populares começou sua carreira solo há não menos do que 40 anos. Também seu show ao vivo apresenta uma maturidade e uma qualidade reconhecida hoje no mundo inteiro. Não é coincidência que desde sua estreia tardia no Chile em 1993 teve a oportunidade de voltar ao país duas vezes em menos de três anos. Agora inclusive com dois concertos consecutivos em Santiago. “Antes era mais difícil tocar na América do Sul porque as pessoas tinham mais preocupações. Mas hoje em dia os promotores estão mais felizes para trazer gente a países como Chile, porque está muito melhor, então abri um espaço pra ir, porque o público é genial”, explica McCartney, que dessa vez chega com a turnê Out There, recriando seus maiores sucessos. Diferente de sua última visita ao país, em 2011, traz dois novos discos de estúdio na bagagem: “Kisses on the bottom” (2012) e “NEW” (2013).
Outra frente que McCartney não havia explorado desde pouco tempo era a dos festivais musicais de massa, um aspecto que deu uma cara nova a esse veterano da indústria.
Acredita que suas participações em festivais como Coachella e Bonnaroo o aproximaram de um público mais jovem?
“Sim, no passado nunca pensei em festivais porque não estava seguro que seríamos a banda adequada para tocar neles. Mas como você diz, tocamos no Coachella, Bonnaroo e Glastonbury, e é um grande público basicamente de jovens, mas quando vemos o público do Chile, muitos também são jovens. É surpreendente que tenha gente tão jovem assistindo nossos shows e é bom que as gerações novas estejam lá”.
Acredita que apostar num som mais contemporâneo tem feito diferença para chegar às novas gerações?
“Sim, creio que é sempre bom ter um álbum novo para tocar novas músicas no show e essa foi a ideia. É genial porque tem sido um sucesso e muita gente tem escutado. Os produtores com os quais trabalhei também tem gravado com bandas mais jovens e isso traz sons novos que fazem sucesso, que tocam muito nas rádios; é exatamente o que queríamos”.
Sobre o aniversário de 50 anos da beatlemania, existem novos planos que incluam Ringo Starr?
“Não, já fizemos isso em Los Angeles para o Grammy, tocamos juntos, e na noite seguinte tivemos um discreto tributo na TV, onde tocamos novamente. Fora isso, não temos planos. Cada um está por sua conta”.
Olhando pra trás, o que os Beatles fizeram de mais importante?
“Fazer boa música e liberdade. Creio que para muita gente a que chegamos parecia que não era permitido ter liberdade e então olharam para os Beatles e disseram ‘podemos ter essa liberdade’. Porque éramos um grupo muito livre, isso era muito importante pra nós na música e no nosso estilo de vida. Nos Estados Unidos, quando nos apresentamos no programa de Ed Sullivan pela primeira vez, conheci gente que me disse ‘sim, era criança, estava vendo TV e não sabíamos o que era aquilo, não podíamos acreditar’. E muitos deles decidiram seguir esse caminho e se converteram em músicos ou empresários porque queriam ser parte deste sentimento. Mas acima de tudo estava a música”.
Compararia os Beatles com algum músico de hoje?
“Com nenhum. É difícil compará-los com os grupos que temos atualmente e é muito difícil para qualquer um comparar-se com os Beatles porque foram algo muito especial. Mesmo que hoje tenhamos grandes músicos, como U2, Coldplay e Kings of Leon, não é fácil fazer uma comparação porque nós tivemos bons tempos e bons discos. Na época em que tudo aconteceu tivemos um efeito muito grande, eram tempos muito diferentes e custa ter esse efeito hoje em dia”.
Alguma vez se cansa de seu trabalho?
“Não. Às vezes é normal se sentir cansado do trabalho, fisicamente, mas amo o que faço e tenho muita sorte, nem todos tem a oportunidade de ter um trabalho que apreciem, que te leve a lugares diferentes. Para muita gente seriam as férias dos sonhos. Tenho uma grande banda, amamos a música que tocamos e amamos o público. E tenho muita sorte porque o público nos ama, então temos o pacote completo”.
Então pensar em aposentadoria não está nos seus planos?
“Enquanto se sente bem, enquanto o público continua pedindo, a música segue tocando. Por enquanto temos tudo que precisamos, uma boa banda, uma grande família, boa música, excelente canções, fazemos o que amamos, amo tocar instrumento e isso me é possível, e ainda que me aposentasse continuaria fazendo isso como um hobby. Não faz sentido aposentar-me. E além disso tenho apenas 45 anos! (risos)”.
Seus passos pelo Chile
Em 13 de dezembro de 1993 Paul McCartney aterrizou no Chile pela primeira vez em sua carreira para oferecer um concerto no Estádio Nacional. “The new world tour” era a turnê que o levava a estrear em Santiago em 16 de dezembro, com entradas que custavam entre 8 e 20 mil pesos. Mais tarde sairia uma promoção pouco antes do dia do show com a intenção de vender mais ingressos, que permitia adquirí-los por apenas 5 mil pesos mais três tampas de cerveja Cristal, marca patrocinadora do evento na época.
Foi preciso que 17 anos passassem para que o ex-beatle voltasse ao país. 11 de maio de 2011 foi a data marcada para seu retorno, ocasião na qual promoveu um show lotado no Estádio Nacional con a “Up and coming tour”. Desta vez, somente no primeiro dia foram vendidas 19 mil entradas, pouco menos da metade da lotação. Naquela ocasião o show teve de tudo: pirotecnia, telões de 18 metros e homenagens a seus ex-companheiros beatles falecidos.
Agora, em sua terceira visita, oferecerá dois concertos consecutivos na Movistar Arena, dias 21 e 22 de abril, para os quais restam menos de mil ingressos para cada dia.
Publicado originalmente em espanhol no jornal chileno El Mercurio (13/04/2014) e reproduzido com ampliações no site dgmedios.com
‪#‎PaulGetBacktoSP‬ ‪#‎WhatsNewPaul‬ ‪#‎PaulMcCartney‬ ‪#‎OutThere‬
Siga-nos no Twitter e no Instagram: PaulGetBacktoSP
Paul McCartney: "Não faz sentido aposentar-me"
Diego Rammsy S, El Mercurio, 13/04/2014
Tradução: Bruno Bazzoli
Faz alguns dias que Paul McCartney está em Los Angeles ensaiando com a banda que o acompanha em suas turnês. Seu próximo destino é a América do Sul, trecho que inclui duas datas em Santiago, nos dias 21 e 22 de abril, na Movistar Arena, e enquanto viaja em um carro pela cidade californiana concede um tempo para conversar sobre seu momento musical, que aos 71 anos o mantém tão ativo como em sua melhor época com os Beatles, só que agora não precisa compartilhar os créditos com ninguém mais.
“As coisas vão estupendamente bem, estamos passando por um bom momento, a banda toca bem, o clima é bom…”, diz o músico com voz relaxada. Que motivos teria o baixista para se preocupar? Tem a melhor banda, o melhor repertório, o melhor som, inclusive o melhor empresário. Scott Rodger, o representante que divide com a banda Arcade Fire, foi eleito como Empresário do Ano pelo Artist & Manager Awards 2014. “É muito bom, um grande cara, eu o ensinei tudo que ele sabe (risos)... não, na realidade é um cara genial, é muito trabalhador, definitivamente merece esse reconhecimento”, diz McCartney com humor.
A esta altura de sua vida e de sua carreira nada parece surpreendê-lo. Quando fala sobre os Beatles soa como um discurso aprendido de memória; em contrapartida, falar sobre ter sido surpreendido em uma partida de basquete da NBA junto com sua esposa Nancy (52) e seu filho James (36), devolve ânimo àquele tom um pouco displicente. “Sim! Essas são coisas que fazemos em família, ir a jogos. Claro, as câmeras me seguem, mas não quero estar no meio do público com óculos escuros e um gorro fazendo de conta que não estou lá, vou me divertir e quando vejo as câmeras me focalizando isso não me importa. Creio que muita gente apenas pensa ‘é um cara legal que se diverte’”, comenta.
Isso porque no domingo passado o ex-beatle foi visto entre o público da partida entre Clippers e Lakers. Mas além de ter sido flagrado pelas câmeras torcendo, aplaudindo e conversando, foi a famosa kiss-cam que o localizou, obrigando-o a beijar sua mulher na frente de todo o público, o que ele atendeu com a doçura de um menino apaixonado.
Pode desfrutar de uma vida normal com essa fama sobre os ombros?
“Sim, ainda que não possa ser tão normal porque o tempo todo há câmeras sobre mim. Uma alternativa é fingir que não estou contente, mas estou contente, então ajo naturalmente e quando nos colocaram na kiss-cam e nos beijamos foi muito divertido. A única diferença para mim é que tudo seria comum se não me colocassem na TV, de outra forma seríamos minha esposa e eu como pessoas normais. Já sei que isso vai acontecer se saio para ver uma partida, então apenas me divirto”.
McCartney no século XXI
Sem dúvida o baixista de uma das bandas mais populares de todos os tempos tem conseguido manter uma força que poucos podem se orgulhar. Desde sua época dourada junto com o quarteto de Liverpool, este marcante compositor de melodias populares começou sua carreira solo há não menos do que 40 anos. Também seu show ao vivo apresenta uma maturidade e uma qualidade reconhecida hoje no mundo inteiro. Não é coincidência que desde sua estreia tardia no Chile em 1993 teve a oportunidade de voltar ao país duas vezes em menos de três anos. Agora inclusive com dois concertos consecutivos em Santiago. “Antes era mais difícil tocar na América do Sul porque as pessoas tinham mais preocupações. Mas hoje em dia os promotores estão mais felizes para trazer gente a países como Chile, porque está muito melhor, então abri um espaço pra ir, porque o público é genial”, explica McCartney, que dessa vez chega com a turnê Out There, recriando seus maiores sucessos. Diferente de sua última visita ao país, em 2011, traz dois novos discos de estúdio na bagagem: “Kisses on the bottom” (2012) e “NEW” (2013).
Outra frente que McCartney não havia explorado desde pouco tempo era a dos festivais musicais de massa, um aspecto que deu uma cara nova a esse veterano da indústria.
Acredita que suas participações em festivais como Coachella e Bonnaroo o aproximaram de um público mais jovem?
“Sim, no passado nunca pensei em festivais porque não estava seguro que seríamos a banda adequada para tocar neles. Mas como você diz, tocamos no Coachella, Bonnaroo e Glastonbury, e é um grande público basicamente de jovens, mas quando vemos o público do Chile, muitos também são jovens. É surpreendente que tenha gente tão jovem assistindo nossos shows e é bom que as gerações novas estejam lá”.
Acredita que apostar num som mais contemporâneo tem feito diferença para chegar às novas gerações?
“Sim, creio que é sempre bom ter um álbum novo para tocar novas músicas no show e essa foi a ideia. É genial porque tem sido um sucesso e muita gente tem escutado. Os produtores com os quais trabalhei também tem gravado com bandas mais jovens e isso traz sons novos que fazem sucesso, que tocam muito nas rádios; é exatamente o que queríamos”.
Sobre o aniversário de 50 anos da beatlemania, existem novos planos que incluam Ringo Starr?
“Não, já fizemos isso em Los Angeles para o Grammy, tocamos juntos, e na noite seguinte tivemos um discreto tributo na TV, onde tocamos novamente. Fora isso, não temos planos. Cada um está por sua conta”.
Olhando pra trás, o que os Beatles fizeram de mais importante?
“Fazer boa música e liberdade. Creio que para muita gente a que chegamos parecia que não era permitido ter liberdade e então olharam para os Beatles e disseram ‘podemos ter essa liberdade’. Porque éramos um grupo muito livre, isso era muito importante pra nós na música e no nosso estilo de vida. Nos Estados Unidos, quando nos apresentamos no programa de Ed Sullivan pela primeira vez, conheci gente que me disse ‘sim, era criança, estava vendo TV e não sabíamos o que era aquilo, não podíamos acreditar’. E muitos deles decidiram seguir esse caminho e se converteram em músicos ou empresários porque queriam ser parte deste sentimento. Mas acima de tudo estava a música”.
Compararia os Beatles com algum músico de hoje?
“Com nenhum. É difícil compará-los com os grupos que temos atualmente e é muito difícil para qualquer um comparar-se com os Beatles porque foram algo muito especial. Mesmo que hoje tenhamos grandes músicos, como U2, Coldplay e Kings of Leon, não é fácil fazer uma comparação porque nós tivemos bons tempos e bons discos. Na época em que tudo aconteceu tivemos um efeito muito grande, eram tempos muito diferentes e custa ter esse efeito hoje em dia”.
Alguma vez se cansa de seu trabalho?
“Não. Às vezes é normal se sentir cansado do trabalho, fisicamente, mas amo o que faço e tenho muita sorte, nem todos tem a oportunidade de ter um trabalho que apreciem, que te leve a lugares diferentes. Para muita gente seriam as férias dos sonhos. Tenho uma grande banda, amamos a música que tocamos e amamos o público. E tenho muita sorte porque o público nos ama, então temos o pacote completo”.
Então pensar em aposentadoria não está nos seus planos?
“Enquanto se sente bem, enquanto o público continua pedindo, a música segue tocando. Por enquanto temos tudo que precisamos, uma boa banda, uma grande família, boa música, excelente canções, fazemos o que amamos, amo tocar instrumento e isso me é possível, e ainda que me aposentasse continuaria fazendo isso como um hobby. Não faz sentido aposentar-me. E além disso tenho apenas 45 anos! (risos)”.
Seus passos pelo Chile
Em 13 de dezembro de 1993 Paul McCartney aterrizou no Chile pela primeira vez em sua carreira para oferecer um concerto no Estádio Nacional. “The new world tour” era a turnê que o levava a estrear em Santiago em 16 de dezembro, com entradas que custavam entre 8 e 20 mil pesos. Mais tarde sairia uma promoção pouco antes do dia do show com a intenção de vender mais ingressos, que permitia adquirí-los por apenas 5 mil pesos mais três tampas de cerveja Cristal, marca patrocinadora do evento na época.
Foi preciso que 17 anos passassem para que o ex-beatle voltasse ao país. 11 de maio de 2011 foi a data marcada para seu retorno, ocasião na qual promoveu um show lotado no Estádio Nacional con a “Up and coming tour”. Desta vez, somente no primeiro dia foram vendidas 19 mil entradas, pouco menos da metade da lotação. Naquela ocasião o show teve de tudo: pirotecnia, telões de 18 metros e homenagens a seus ex-companheiros beatles falecidos.
Agora, em sua terceira visita, oferecerá dois concertos consecutivos na Movistar Arena, dias 21 e 22 de abril, para os quais restam menos de mil ingressos para cada dia.
Publicado originalmente em espanhol no jornal chileno El Mercurio (13/04/2014) e reproduzido com ampliações no site dgmedios.com

Conheçam quem vai tocar na Beatles Week 2014 em Liverpool.

BEATLE WEEK BANDS & GUEST SPEAKERS

A Day On The Life (Un Dia Un La Vida) 

All You Need Is Love
Backties,The 
Beat Boys,The
Beat Love
Beatelles,The 
Beatles X Stones
Beatline & Seppo
Bertils,The
Best Beat,The
Born Again Beatles
Brothel Creepers,The
Cavern Club Beatles, The
Chris Hall (Guest Speaker)
Chris Montez
Clube Big Beatles
Come Together FIlm
Compleatles,The
David Bedford (Guest Speaker)
Det Beatles
Dirty Soul
Dylanesque

Fab Faux, The
Freida Kelly (Guest Speaker)
Gleison Tulio
Hamburg Beat
Howie Casey (Guest Speaker)
Janne Borgh
Jay Gropener Duo
Jessica Albeu
Johnny & Moondogs
Kenny Herbert
Kinx Band
Liverpool Boys
Mark Hudson
Meat The Beetles
Mick Dunne
Moondogs
Now Here
Overtures,The
Peakles,The 
Red Berry
Revolver
Ringer
Ringer Starr
Rockits,The
Rocks Off
Rolando & Alex Giambelli
Shakers,The
Starlite Beatles, The
Steve Holley 
String Quartet - "Quartiett"
Susan Hedges
Sutcliffes,The
Tearaways,The 
Them Beatles
Threetles,The
Tommy Roe
Tony Bramwell (Guest Speaker)
Trelle Belle Ukele Orchestra
Two of Us
Who's Next
Wigs
Wingsbanned
Yesterdays,The

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Internet Designer | Blogge by iPosts - Premium Blogger Themes | Facebook Themes