Ringo segundo o jornalista e amigo Fabian Chacur


Ringo e seus amigos agitam o Credicard Hall

 

Por Fabian Chacur

Se há um grupo que merece o nome que tem é certamente a All Starr Band. Em seus 24 anos de existência, sempre capitaneada pelo ex-Beatle Ringo Starr, teve em suas fileiras alguns dos mais importantes e talentosos músicos da história do rock. E a atual formação, que tocou nesta terça-feira (29) no Credicard Hall (SP) manteve a excelência habitual. Entretenimento de primeira linha.
Durante as quase duas horas de show, Ringo e sua turma nos ofereceram um hit atrás do outro, extraídos do repertório dos Beatles, da carreira solo de Mr. Starkey e também do currículo dos ilustres músicos presentes. Tudo tocado com muita garra, swing e disposição. Delicioso ver o empenho de cada um deles para tornar o momento solo do colega muito especial. Um luxo.
Lógico que seria muito complicado fazer uma análise bacana do show em bases tradicionais. Então, tive a ideia de encarar o espetáculo como se fosse um jogo de futebol, especificamente naquele capitulo de dar notas individuais a cada jogador, detalhando suas atuações. Lógico que nesta adaptação musical, a nota de todos é a máxima. Vamos aos detalhes, então.
Ringo Starr - O ex-Beatle deu um banho como baterista, tocando em parceria com Greg Bissonette, e também como cantor, naquele estilo descompromissado e sacudido. Simpático, soube cativar a plateia, além de dar generosos espaços para seus colegas de time brilharem. Entre outras, ele cantou Boys, Don’t Pass Me By, Photograph, It Don’t Come Easy, Matchbox, Yellow Submarine, I Wanna Be Your Man, With a Little Help From My Friends e duas de Ringo 2012, Wings e Anthem. Em forma aos 73 anos, é uma lenda mais viva do que nunca.
Todd Rundgren- Integrante das bandas Nazz e Utopia e um artista solo dos mais consistentes, esse cara soube como poucos em sua trajetória misturar rock, pop, soul, rock progressivo, power pop e o que mais pintasse na sua frente. Um gênio, que também tem belíssimo currículo como produtor e que nos visitou pela primeira vez. Na All Starr Band, ele tocou basicamente guitarra e violão, com grande presença de palco, correndo o tempo todo. Ele trouxe, de seu repertório, a pérola power pop I Saw The Light, a fantástica balada Love Is The Answer e a agitadíssima Bang The Drum All Day, na qual cantou e tocou percussão. Ah como eu queria ver um show solo dele! Mas valeu a amostra.
Richard Page- Baixista, cantor e compositor do Mr. Mister, boa banda de pop rock dos anos 80, ele mostrou o porque é tão procurado para fazer vocais em discos alheios. Toca baixo com precisão e muito swing, e canta que é uma beleza. Do repertório do seu extinto grupo, trouxe os megahits Kyrie e Broken Wings, além de uma música inédita. Para quem não o conhece, recomendo com entusiasmo o álbum Welcome To The Real World (1985), que inclui os dois hits e também Is It Love (tema do filme Tocaia), um belo álbum de pop rock. Pat Mastelotto, o baterista do grupo, depois foi integrar o King Crimson de Robert Fripp.
Steve Lukather - Além de guitarrista e vocalista do Toto, uma das mais bem-sucedidas bandas de pop rock dos anos 70/80, esse cara participou de mais de mil discos como músico de estúdio, entre eles um certo Thriller, de um tal de Michael Jackson. Ao vivo, esbanjou carisma, técnica, pegada e bom gosto, deixando no ar a pergunta: porque dificilmente seu nome é citado no Brasil quando o tema é melhores guitarristas de pop rock de todos os tempos? O cidadão é um monstro! Ele interpretou com categoria três hits de sua ex-banda, apoiado vocalmente pelos colegas: Rosanna, Africa e Hold The Line, três petardos que incendiaram a festa roqueira em Sampa City.
Mark Rivera - Além de diretor musical da All Starr Band há quase 20 anos, esse saxofonista, percussionista, vocalista e tecladista tem no currículo trabalhos com gente do naipe de John Lennon, Daryl Hall & John Oates, Simon & Garfunkel, Billy Joel e um caminhão de outros. Ele não tem momentos solo, mas ajuda de forma efetiva nas performances de todos os outros. Tipo do músico “pau pra toda obra”, esbanjando simpatia, boa voz e excelente desempenho nos instrumentos de sopro. Craque.
Greg Rollie – Esse cantor e tecladista integrou a Santana Band em sua espetacular fase inicial, que rendeu álbuns do naipe de Abraxas (1970) e Santana III (1971), e também fundou e integrou durante anos o Journey. Além de arrasar no Hammond e no teclado convencional, capitaneou performances de três clássicos do repertório da banda que o tornou conhecido mundialmente: Evil Ways, Oye Como Va e Black Magic Woman, que deram aos músicos a chance de improvisar de forma swingada e vibrante. Gerou os momentos latinos e salerosos do show. Vamos bailar la salsa!
Greg Bissonette - Baterista que tocou com Dave Lee Roth, Steve Lukather, Duran Duran, Richard Marx, Andy Summers e inúmeros outros, é um verdadeiro dínamo, esbanjando energia e muita técnica, sem perder um único beat. Não é nada fácil tocar ao lado de um mito como Ringo Starr, mas Bissonette se mostrou mais do que aprovado nesse desafio, dividindo com generosidade e categoria o espaço com o chefinho famoso. Versátil, encarou rock básico, hard, latinidade, baladas e pop com desenvoltura de quem sabe tudo. Fera demais!!!
obs.:a foto que ilustra esse post foi feita por Raul Bianchi, com quem tive a honra de ver esse show maravilhoso e sem o qual… Valeu, grande amigo!!!

Arquivo com fotos do Show de Ringo , ontem no Credicard Hall em SP.

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.538206082923704.1073741910.100002029505655&type=1


curtam essas  fotos sensacionais

Um dia memorável em SP

Bom dia Brasil, de alma lavada, afinal eu fui dormir as 3 da madruga e ainda n acordei direito más estou imensamente feliz.
Primeiro pelas milhares de amigos(AS) que eu encontrei ontem no Showaço do Ringo Starr e a sua all starr band, foi lindo, maravilhoso, o Ringo arrasou, pegou e usou7 o anel que a QUERIDA Beth Starr, deu prá ele.
Ele tambem adorou as fotos que a Zuleide criou para o cartaz, ele agradeceu.
Ele tambem jogou uma toalha branca para os fãs, depois eu descubro quem a pegou.
Eu ainda estou entorpecido pelo dia sensacional de ontem, logo mais a tarde eu coloco todas as fotos que eu tirei ontem de maiks de uma centenas de amigos(as).

Para comemorar a BEATLEMANIA, foi o meu pedido de Peace and Love , que eu fiz ao Marco Antonio Mallagolli.

Muito Obrigado Ao amigo Starr Nelio, o beatles very cool, que sempre quis isso e no fundo eu tambem tinha esse desejo de deixar tudo em Paz.

+ sobre BBC 2


Beatles ao vivo na BBC… volume 2!

beatles-bbc
Em 1994 quem quisesse achar gravações dos Beatles que não fossem as que eles mesmos haviam lançado, teria que se aventurar pelo caótico mercado dos discos piratas, que, naquela época, já entrava na era digital. Mas não estou falando em MP3 ou torrents de discos inteiros – essas coisas literalmente não existiam naquela época. A grande novidade nos anos 90 – não apenas em se tratando de pirataria, mas em termos de mercado fonográfico – eram os CDs, que passaram de item de luxo dos anos 80 à carne de vaca na década seguinte – e logo a indústria dos piratas começou a digitalizar seus discos e se beneficiar das mesmas vantagens que as grandes gravadoras viram no compact disc (a possibilidade de fazer o consumidor comprar mais de uma vez o disco que já tinha, a facilidade no transporte e no estoque, a comodidade de relançar coleções inteiras em caixas compactas, etc.).
A pirataria beatle logo entrou nessa e, de repente, apareciam não apenas versões digitais de clássicos não-oficiais como até mesmo discos dedicados a períodos inteiros de gravações de John, Paul, George e Ringo – e além de lançamentos que se ocupavam das versões alternativas de discos clássicos, também haviam diferentes box sets reempacotando as principais fontes desta pirataria, as gravações na BBC e as do disco que, depois que os Beatles acabaram, virou o Let it Be. Era o sinal de alerta para por em prática um projeto que Paul McCartney vinha insistindo há anos, de relançar todo aquele material com a chancela oficial da banda. O grupo havia oficializado sua discografia em CD no final dos anos 80 (consagrando a versão inglesa dos discos pré-Revolver como canônica) e tudo indicava que os anos 90 seriam bons para os Beatles. Este processo – que culminou no projeto Anthology mas teve desdobramentos posteriores como o lançamento dos filmes em DVD, novas coletâneas e o Let it Be… Naked – começou com um CD duplo chamado Live at the BBC.
Um disco delicioso, cheio de versões para ídolos dos quatro e gracinhas feitas no rádio, que arredonda maravilhosamente a fase inocente e pré-psicodélica dos Beatles, servindo tanto como boa introdução à parte do universo da banda como caixa de surpresas para os fãs mais ortodoxos. Mas não é nem um décimo da totalidade do material que os Beatles gravaram na rádio estatal inglesa – as caixas de CDs piratas tinham nove, dez discos.
Acontece que há indícios que o grupo está prestes a entrar em mais uma fase de lançamentos oficiais e estes incluirão mais do que discos, graças a um novo acordo do grupo com a Universal Music (fala-se em linha de roupas e até uma máquina de pinball do Submarino Amarelo). Mas o que importa é a música – e além de uma nova versão para o velho Live at the BBC (com mais músicas? Em vinil? Não há detalhes) há a expectativa para o lançamento de um segundo volume com faixas desta cepa – até a data já foi cravada, 4 de outubro. A pré-venda de um livro oficial dedicado inteiramente às gravações na BBC (The Beatles: The BBC Archives: 1962-1970, que também será lançado no início do próximo outubro) reforça este rumor.
beatles-bbc

Hoje tem RINGO na tv.......................



para hoje as 17 horas :

Oi Luiz Lennon! Tudo Bem! Hoje tem Show do Ringo Starr às 17hs. no Canal Bis: N. 88 da Sky e 112 da Net. Um bom domingo para você e para todos os seus amigos. Um grande abraço. Gabriel e Lúcia.




Ringomania..............

Galera Paulista o nosso Beatles Cavern Club, juntamente com a Claudia TapetyCláudio TeranClaudio BorgesClaudio DiraniZuleide RodriguesMitch MckennaCássia PaivaBeth StarrHill Starr PauloPedro Valli e tambem com a sua participação iremos tornar esse fim de semana um Momento RINGO STARR em São Paulo.
Participe, reuna a galera e vamos Agitar, afinal a Beatlemania tem grandes momentos e sempre únicos...........

contem comigo

luizlennon@ig.com.br - celular tim 98587-45-90

Show da All You Need is Love em SP...............



Uma Banda Beatlemaniaca com Certeza..................

Ontem á noite eu vivi um momento mágico fui ao Teatro Bradesco para mais uma beatle-noite, aonde foi tudo espetacular.
Um Teatro Sultuoso, lindo, Imenso e com uma acústica impecável.
No Palco, tudo era lindo, instrumentos originais e um Telão de alta definição.
As Imagens Mostradas eram sensacionais e selecionadas.
No Palco, Cesar Kiles, Sandro Peretto, Renato Almeida,Thomas Arques, realizam + um show memorável.
É o mesmo que fechar aos olhos e ouvir um disco dos Beatles, feito esse só obtido antes pela queridíssima Fab Revival.
O Maestro Anselmo Ubiratan tambem rouba a cena com uma linda participação no palco, demonstrando total introsamento entre todos.
Eu havia Assistido á um show deles á 3 anos atrás e já achava que estava bom, hoje está PERFEITO.
Acredito que sempre seja assim, teatro lotados continuamente.
Fico a imaginar um show em um local fora do eixo São Paulo e Rio de Janeiro, como os fans que nunca assistiram irão reagir á tamanha Competencia.
Eu já vi musicos e bandas estrangeiras e a gente se impressiona E AGORA.
Com Orgulho eu digo que os melhores musicos e bandas estão por aqui, em nosso Brasil, não vou cometer a indelicadeza de achar essa ou aquela melhor, enfim aprendi a admirar e respeitar á todos os meus amigos.
Observei uma super produção em tudo que eu vi ontem, tudo certinho e com pessoas sempre á disposição.
No Show da Banda Beatles Alive, eu já havia percebido isso, muitas pessoas cuidando de tudo e de todos.
Enfim uma noite em que quem ganhou foi a BEATLEMANIA, pois quando eu ouvir dizer que eles estiverem fazendo + sucessos, ficarei sempre com a certeza que tudo é merecido.
Até o Luiz Antonio foi lembrado no final do Show, isso me deu muita alegria e satisfação, afinal estamos no Regime da BEATLEMANIA.

Eu nem falei o nome da banda más nem Precisa, né...........


O BRASIL SE TORNOU UM CELEIRO DE GRANDES EVENTOS

O BRASIL SE TORNOU UM CELEIRO DE GRANDES EVENTOS

Realmente estamos vivendo um grande momento de MAGIA

Em Novembro São Paulo vai receber pela primeira vez um evento único e dedicado ao nosso querido JOHN LENNON, isso porque Sandro Peretto, se empenhou a fundo para realizar algo inesquecível para o Brasil. Tenho a certeza que será + um grande sucesso pois está sendo concebido com muitos detalhes e uma seleção musical impecável.

Em Dezembro será a vez da BH BEATLE WEEK, do querido Aggeu Marques, que desta vezs se superou de novo, pois se no ano passado eu fiquei de queixo caido com a produção e a dedicação de todos os envolvidos para que tudo fosse lindo, para esse ano o EVENTO promete muito mais.
Vejam no link abaixo as atrações, que neste ano triplicaram, sendo sempre uma melhor do que a outra, e eu fico feliz que não precisarei mais ir a Liverpool para ver grandes Beatles Eventos.

http://www.bhbeatleweek.com/

Por favor coloquem em sua Agenda e não percam pois definitivamente a Beatlemania voltou a estar presente em nosso dia a dia , como era no passado.

Grandes Eventos nunca irão faltar.

daqui a pouco teremos Paul Mccartney..................

esatão dizendo as 22 horas, outros as 23 horas , más é ele e o que importa.................

http://screen.yahoo.com/music/

cl.ique no link e curta, daqui a pouco..................

Noitada Beatle em São Paulo







                                                       Conto com a Presença de todos.....................

                                                      Av. Zumkeller, 400 - Mandaqui
                                                      São Paulo - SP



                                                      informações ligue :

                                                      (11) 2231-3473

um amigo trabalhou na tour em 2.011.




um grande amigo trabalhou no show do Ringo Starr em 2.011

vejam lindas fotos...........
RINGO NO BRASIL 2011

Participe...........

Programação deste fim de semana em SP, com o Beatles Cavern Club, participando..

SABADO -Av. Paulista 1.499 - Feira do Vinil - das 9 horas da manha até as 17 horas

DOMINGO - Shopping Center Lapa - das 10 horas da manha até as 18 horas.

ambos com ENTRADA FRANCA.

disco do Paul, NEW..............

Quem quizer baixar o novo cd do Paul , sem pepinos é só usar esse link...

http://kickass.to/paul-mccartney-new-deluxe-edition-transcode-2013-mp3-320kbps-beolab1700-t7997094.html

eu já baixei é rápido e fácil................

Cavern Club no Central Park em 9.10.2013

Beatles Cavern Club, 36 anos depois, a vida continua..........

Hoje é um dia de festa em minha vida pois eu nunca imaginei que chegasse á tanto, pois a mais de 40 anos atras eu tive um objetivo que era o de reunir aos amigos(as) e acho que eu consegui.
Nunca tive a pretenção em ser um QUINTO BEATLE, pois em varias fases de minha vida, fui muito procurado pela midia, rádio tvs ou jornais , más sempre fiquei focado na BEATLEMANIA, que sempre foi o meu alvo Principal.
Procurei de uma maneira educada me livrar dos oportunistas, que sempre tem quando se realiza um trabalho cultural, más aprendi a reconhecer e valorizar aos verdadeiros amigos(as).
O BIG BOY, o querido Newton Duarte, foi o meu precursor,uma pessoa de origem humilde como eu que sempre correu atras e se chegou a aonde está é porque o MERECE e muito pois sempre foi um batalhador.
Fico feliz porque a sua MEMORIA está sendo preservada e valorizada.
E Voce jovenzinho que ainda não o conhece, procure pesquisar á reespeito e verás como um sonho se torna realidade.
Quanto ao Querido Lennon, ele está aí, ao nosso lado, em nossos corações, pois deixou um lindo legado, o qual estamos sabendo valoriza-lo e mostra-lo ás novas gerações.
A Beatlemania ou Lennonmania é isso, reunir aos amigos(as),uma boa musica, um bom papo, alegria , descontração, felicidade e um lindo sorriso no rosto.
O Resto é apenas um detalhe.
Viva ao Beatles Cavern Club que completa hoje 36 anos, um mérito que ninguem tira.
Entendam, ajudem e participem das coisas boas que o Luiz Antonio vier a promover e que sejamos amigos para sempre

Luiz Antonio da silva.

9.10.1977 - 9.10.2013

novo cd do Paul prá baixar na NET.................




http://www.torrentreactor.net/torrents/8110376/Paul-McCartney-New-2013-Full-Album


entrevista com o Paul, ontem em Londres.............materia do Jornal O GLOBO.

Aos 71 anos, Paul McCartney ressurge modernizado no disco ‘New’

  • Em entrevista ao GLOBO, ex-beatle conta que mostra suas novas composições a amigos para saber se não está se repetindo
    • Álbum será lançado no dia 14 de outubro de 2.013.
Fernando de Oliveira
Publicado:

O ex-beatle Paul McCartney
Foto: Divulgação
O ex-beatle Paul McCartney Divulgação
LONDRES — Em uma típica tarde londrina, cinzenta e chuvosa, Paul McCartney, provavelmente o maior artista vivo do planeta e o homem cotado para ser a atração de encerramento da Copa do Mundo de 2014, deu início à maratona de entrevistas para promover seu novo trabalho, simplesmente chamado “New” (“Novo”), o primeiro disco de inéditas em seis anos. Aparentando menos do que os seus 71 anos e ainda ostentando um olhar jovial, Sir Paul — que passou o dia anterior gravando um clipe nos lendários estúdios em Abbey Road, onde os Beatles gravaram praticamente todas as suas canções — chega à sala onde jornalistas de vários países o aguardam, faz uma piadinha e começa a dar detalhes sobre o novo trabalho, que será lançado mundialmente no dia 14, e até sobre alguns aspectos da sua vida pessoal. Ouça um trecho de “New” neste link.
Gravado com a colaboração de quatro produtores — Giles Martin (filho de George Martin, produtor dos Beatles), Ethan Johns (filho de Glyn Johns, engenheiro de som que trabalhou com Paul nos Beatles e Wings), Mark Ronson (que gravou com Amy Winehouse) e Paul Epworth (responsável pelo estrondoso sucesso do álbum “21”, de Adele) —, “New” mostra um McCartney bem diferente do que lançou “Kisses on the bottom” — uma coleção de clássicos americanos, em 2012. No novo trabalho, Macca está muito mais “moderno”, embora tenha preferido usar apenas instrumentos vintage na gravação das canções, num clima que lembra bastante o seu projeto “The fireman”, que rendeu o ótimo “Electric arguments” (2008).
— Eu queria ver como era trabalhar com cada um desses produtores. Quando vi o que eles fazem, eu achei interessante, por razões diferentes. Paul Epworth, o primeiro com quem trabalhei, gosta muito de experimentar. Ele tem uma ideia e diz para você: “Por que não tentamos algo assim (imita o som de uma bateria)?”. Então, fui para o piano, toquei algo parecido com o que ele sugeriu, e isso acabou se transformando na faixa de abertura do álbum (“Save us”). Esse é o método dele — contou Paul. — Já quando trabalhei com Mark Ronson, foi diferente. Ele pegou minhas canções e tentou fazer com que soassem da melhor maneira possível, o que é um método totalmente diferente de trabalho em relação ao Epworth, sem tanta improvisação. Ethan Johns é muito orgânico. Eu disse: “Tenho essa canção chamada ‘Hosanna’, cantei para ele, e fomos juntos para o estúdio. Quando terminou, perguntei se estava tudo ok, se os vocais estavam bons. E ele disse: “Perfeito!”. Era basicamente um take ao vivo. Giles já é interessante por outros motivos. Ele gosta de pegar uma canção, trabalhar nela, algo no estilo do que o pai dele fazia. É como um novo George Martin!
“Como qualquer um”
Na canção que dá nome ao disco, Paul diz que “podemos ser o que quisermos, podemos fazer o que escolhermos”. Mas Paul McCartney pode fazer o que quiser?
— Sim. Normalmente, as pessoas dizem que você não pode fazer isso ou aquilo por ser famoso, mas eu consigo — diz. — Vou ao cinema, como qualquer um. Adoro ver um filme novo. Eu sei que algumas pessoas que são tão famosas quanto eu não podem fazer isso, mas eu adoro ir ao cinema ou fazer compras, ir até a academia. As pessoas não me importunam. E, por outro lado, artisticamente eu tenho muita liberdade. O que é uma sorte. Então, a resposta é sim.
Mas, se Paul tenta levar uma vida normal, alguns aspectos da fama ainda o incomodam. E, como detentor de uma história musical riquíssima, ele ainda se preocupa em dar a sua versão dos fatos. Na balada “Early days”, por exemplo, ele deixa claro que fica incomodado quando as pessoas tomam por verdade histórias que não aconteceram.
— A canção é na maior parte feita de lembranças sobre John (Lennon) e eu. Sou eu me lembrando do nosso início, andando pelas ruas de Liverpool com violões nos ombros. E a canção diz “You can’t take it away from me” (você não pode tirar isso de mim). São minhas lembranças. Alguns jovens jornalistas às vezes dizem: “Isso foi assim”, e eu respondo: “Não, você não estava lá”. Há momentos em que isso se torna um problema, porque as pessoas distorcem a realidade — afirma. — Para mim, por exemplo, na época dos Beatles ou Wings, eu trabalhava com um grupo de pessoas, e nós éramos iguais. Não importava quem tinha feito algo ou de quem foi tal ideia. Às vezes, a gente nem lembra quem fez o quê. Isso não importa. Mas, quando chega ao estágio de fazer uma análise, e escritores precisam fazer isso, senão provavelmente não teriam sobre o que escrever, isso se complica. Por exemplo, em um dos livros que eu li dizia: “Paul fez essa canção em resposta a John na canção tal”. E eu pensei: “Eu não fiz! Apenas escrevi. Não tem nada a ver com John ou outra pessoa”. É disso que falo, às vezes a realidade é distorcida.
Tristeza como combustível
Outra revelação é a de que o sempre sorridente e otimista Paul McCartney também sabe usar a tristeza como combustível para sua inspiração:
— É bom ficar triste. Seria estúpido viver somente rindo. Quando você compõe, tristeza é sempre um bom elemento, mas também é bom poder rir e fazer piada sobre esses momentos. Às vezes, é preciso transformar dor em risada. Uma das coisas boas sobre os Beatles, Wings e sobre a minha banda atual é que nós rimos muito. Nós estamos rindo o tempo todo, mesmo quando passamos por algum momento difícil. Nem sempre as coisas são fáceis. É a condição humana.
“New” chega como um apanhado de tudo o que Paul já fez em sua carreira, já que é difícil ser totalmente novo para quem já gravou tantas coisas em tantos estilos. Em determinado momento, o músico — que, pela primeira vez, ontem, respondeu a perguntas de fãs via Twitter — parece ainda muito preocupado com o futuro e com o que ainda tem para produzir, e não apenas com o passado glorioso:
— Uso o passado e as emoções que senti frequentemente na minha música, mas não acho que seja o único. Acho que muita gente faz isso, e é bom. É claro que há canções das quais acabo me esquecendo, e aí fica perigoso a gente acabar se repetindo. Nessas horas, o jeito é confiar nos amigos e perguntar se algo lhes soa familiar. De vez em quando, um se vira para você e diz: “Adorei isso, mas você já usou na canção tal...”. Não tem como ser diferente.
Mas o passado não é o único alvo de Paul, assim como a aposentadoria não faz parte de seus planos. Com uma agenda que ainda inclui mais entrevistas, festas de audição das 12 faixas do disco e uma apresentação em um novo programa da BBC, o que esperar de Paul McCartney no futuro?
— Mais música! Eu tinha mais canções do que precisava para este álbum, e quando tiver tempo para revisitar algumas dessas músicas que eu não gravei, vamos ter uma outra safra de novas canções — prevê Paul, que deixa claro que está longe de dizer adeus aos palcos ou às gravações.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/aos-71-anos-paul-mccartney-ressurge-modernizado-no-disco-new-10245296#ixzz2glAW4nhH
© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Uma linda estória beatle..................

A HISTÓRIA DA FOTO MAIS FAMOSA DOS BEATLES .
HÁ 44 ANOS, OS 'BEATLES' TIRARAM A SUA FOTO MAIS FAMOSA
CAPA DO ÁLBUM "ABBEY ROAD".
TODA A AÇÃO FOI PLANEJADA PELO PAUL, CONFORME DESCRIÇÃO ABAIXO:
 
Era 8 de agosto de 1969 quando os Beatles se reuniram para o que viria a ser um dos seus últimos ensaios fotográficos. Não o último de todos, mas o último a ser usado em um álbum.
Nessa época, o Paul já decidia as coisas, mas nada era muito fácil. Reunir todos os membros da banda era difícil. Sair, agendar horários, nada disso acontecia sem uma boa dose de desgaste. Ali, talvez, o único Beatle que ainda queria ser um Beatle era o Ringo.
Mas o Ringo não conta.
Por isso, foi do Paul a ideia e iniciativa de fotografar naquela exata faixa de pedestres.
AbbeyRoadSketch
Rascunho original do Paul para a famosa foto
O encarregado da missão foi um fotógrafo escocês amigo do John e da Yoko, chamado Iain Macmillan.
Antes de começar, ele tirou uma foto da rua vazia.
abbey-road-empty-690808-580x389
Linda McCartney também esteve lá e tirou algumas fotos dos preparativos, enquanto o quarteto aguardava o ensaio começar.
linda08
linda01
linda02
linda14
linda03
linda04
linda05
linda13
linda06
linda07
linda11
linda12
linda09
linda10
Foram tiradas seis fotos oficiais, para entrarem no álbum.
alternative-abbey-road_01
Tentativa 01
alternative-abbey-road_02
Tentativa 02
alternative-abbey-road_03
Tentativa 03
alternative-abbey-road_04
Tentativa 04
alternative-abbey-road_06
Tentativa 06
A escolhida, todos sabemos qual foi. A única na qual a formação estava perfeita, tudo alinhado, como deveria ser, como era habitual dos Beatles. Esmero nos últimos detalhes.
Paul decidiu pela quinta tentativa.
Abbey Road Cover
A quinta tentativa foi para o álbum
A história fez sua parte depois desse evento. Ninguém imaginava que os Beatles chegariam ao fim alguns dias depois. Nem o fã mais pessimista, nem mesmo John Lennon – que cuspiu seu desejo de sair da banda em uma reunião sobre as ambições de George de se tornar um compositor com mais espaço.
De lá pra cá, todos os detalhes imagináveis já foram destrinchados. Nem mesmo o velhinho parado lá no fundo, passando como quem não quer nada conseguiu escapar. Até mesmo ele já foi encontrado, entrevistado e teve seus minutos de fama, só por estar ali.
Paul-Cole-Jornal
A placa do Fusca, de número LMW 281F, foi roubada repetidamente, até o carro entrar em leilão em 1986 e ser vendido por £2.530. Atualmente ele está no museu da Volkswagen na Alemanha.
Olha ele aí
Olha ele aí
Hoje, atravessar aquela faixa de pedestres é um evento, tornou-se atração definitiva para turistas do mundo inteiro.
Ninguém quer passar por ali e não repetir a icônica travessia.
 

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Internet Designer | Blogge by iPosts - Premium Blogger Themes | Facebook Themes