Banda cover de Beatles do Brasil irá tocar num festival na Rússia

Em Agosto a Banda cover Clube Big Beatles volta a ser apresentar em Liverpool.Será a 17º vez no International Beatles Week.A banda Clube Big Beatles é a única fora da Europa que faz parte do Hall da Fama do Festival dos Beatles.Apenas 9 bandas em 28 anos receberam essa honraria e depois de Liverpool,a primeira semana em setembro de 2011.A banda Clube Big Beatles vai fazer apresentações na Russia,em Saint Petersburgh e na cidade de Novosibirsk que fica na Sibéria.

Os organizadores colocaram um video no youtube com imagens da cidade divulgando um evento mundial para os jovens que aconteceu na cidade e de fundo músicas dos Beatles.

Luiz Lennon e Lecy Lopes em Londres





Em 1.995 alguns amigos se reuniram na sede do fã-clube e decidiram ir a Londres e Liverpool, a viagem durou 9 inesquecíveis dias e nestas duas primeira fotos vemos o Luiz Lennon na frente dos estúdios Abbey Road e em seguida ambos na travessia pela famosa faixa de pedestre.

Logo Apos temos Luiz Lennon ao lado de Charles Rosanay, presidente do London Beatles Fa club,na estação de Trem aonde foram feitas cenas para o filme A HARD DAYS NIGHT.

Por ultimo a galera reunida na BEATLES SHOPPING, comprando tudo que via pela frente.


Pete Best mata a Pau em Vitória/ES


Por José Carlos Almeida (www.thebeatles.com.br)
Fotos: Cris Patricio

Embarquei para a capital do Espírito Santo com a sensação de estar indo a clássico da segunda divisão. Afinal, eu vinha de 3 shows de Paul McCartney e nada poderia (nem pode) superar aquilo. Mas qual a minha surpresa ao perceber que Pete Best estava tendo tratamento de superstar na capital capixaba! O ex-baterista dos Beatles chegou acompanhado do irmão e empresário Roag Best e do diretor do Cavern Club Ray Johnson. Ensaiou com a Clube Big Beatles e com a Banda da Polícia Militar, se hospedou num dos melhores hotéis da city, almoçou no tradicional Restaurante do Pirão, visitou os principais recantos turísticos da belíssima capital e até subiu o morro para encarar uma bateria de escola de samba (e uma linda "mulhataa"). Sempre acompanhado de motoristas, assistentes e de uma competente tradutora. Atendeu centenas de solicitações de fotos e autógrafos. Um tratamento digno de uma lenda do rock, providenciado pelo produtor Edu Henning.

Aqui cabe uma observação especial sobre esse personagem, o músico, radialista, produtor, empresário, apresentador e beatlemaníaco de carteirinha, o Edu Henning. Trata-se, sem dúvida, do maior garoto-propaganda da cidade de Vitória. Digo isso porque eu não conheço nenhum time de futebol capixaba, nem conhecia os principais pontos turísticos, nem escolas de samba, esse tipo de informação que atualmente se consegue com dois cliques. Mas lá pras quebradas dos anos 80 eu já sabia que em Vitória havia um cara, com uma banda, que espalhava a Beatlemania dali pro mundo. À frente da empresa Henning Produz, Edu mobiliza um verdadeiro exército de patrocinadores e parceiros, o que possibilita a realização de um projeto como o Sócio de Carteirinha. E não posso deixar de lembrar que há 16 anos consecutivos a sua Clube Big Beatles representa o Brasil na Beatleweek, em Liverpool.

Uma cena que eu presenciei resume a importância do cara: fomos nós dois ao aeroporto de Vitória receber o convidado vip João Barone, dos Paralamas do Sucesso, que chegou acompanhado pela esposa. Um sujeito sai da fila do checkin e começa a fotografar com sua maquininha invocada. "Deve ser fã dos Paralamas", pensei eu. Nisso o cara solta um "Puxa! Sou fã desse cara! Já vi dois shows dele em Liverpool, o último no ano passado!" Aí eu percebi: ele, que mora em Londres há 10 anos, estava tirando fotos e era fã do... Edu Henning! Vitória é uma cidade linda, povo simpático e tem tudo para despontar como a grande capital turística da nova década. Voltei apaixonado pela cidade. E o Edu merece muito crédito por isso!

Mas voltando ao Pete Best, por volta das 22h do sábado (8 de janeiro) aconteceu o primeiro show, numa casa temática de alto nível chamada Spírito Jazz. O evento começa com uma apresentação da Clube Big Beatles, num desfile de simpatia e versões pessoais das músicas dos Beatles. O show tem como pontos altos "Live And Let Die" (com direito a susto na hora da explosão) e o grande sucesso da banda, "Eleanor Rigby", em uma releitura excelente, que mistura Jazz e Bossa Nova, algo parecido com o trabalho de Sérgio Mendes. Megahit na Beatleweek há vários anos. O primeiro convidado da noite, João Barone, tocou 6 rocks e até cantou um ("I wanna be your man"). E chega a hora de Pete Best, anunciado entusiasticamente pelo diretor do Cavern Club, Ray Johnson (convidado do mestre de cerimônias Edu Henning). Pete sobe meio timidamente, faz uma rápida e bem humorada saudação ao público e acompanha a CBB em cerca de 10 músicas dos Beatles, todas elas dos primeiros anos. Após o show, Pete se encaminhou para o camarim, onde distribuiu autógrafos em fotos e baquetas (vendidas pelos eu irmão Roag Best). Uma noite memorável, mas o melhor ainda estava por vir.

Domingo de sol, palco enorme montado na Praia do Camburi - um belíssimo cartão postal de Vitória, comparável a uma Ipanema ou Copacabana (em versão compacta). O palco do show de Pete Best tem uma estrutura que lembra uma versão igualmente compacta do palco de Paul McCartney: espaço central, dois telões idênticos nas laterais e um telão maior no fundo do palco, onde são projetados vídeos muito bem bolados, criados pelo próprio Edu, enquanto os músicos tocam. Durante todo o dia, a estrutura se destaca na paisagem. Mas foi à noite, por volta das 20h, que o pau quebrou: a praia já estava lotada de capixabas e visitantes vindos de várias cidades, atraídas pelo momento histórico (fontes da PM calcularam cerca de 25 mil espectadores). O evento já começa de forma emocionante, com a Banda da PM interpretando clássicos dos Beatles, acompanhada pela Clube Big Beatles. Em seguida é apresentada a cantora Natércia Lopes, que canta uma interessante versão operística de "Yesterday". Muito aplaudida, a cantora se retira e dá lugar à Clube Big Beatles. A partir daí, o show se torna bem parecido com o da noite anterior, com João Barone participando de meia dúzia de músicas e cantando uma. A diferença é que, quando Pete Best é anunciado, Barone continua no palco, pois foram montadas 3 baterias! Elas, junto com a percussão tocada por Edu Henning, dão um peso e tanto!

Muito mais alegre e sorridente que na noite anterior, Pete Best discursou, se emocionou, tocou bateria e até foi erguido no ar, para o delírio da platéia. Uma noite inesquecível para todos, inclusive para ele próprio, que teve tratamento e fez uma apresentação de superstar, à altura de uma legítima lenda do rock. Afinal, ele tocou e fez parte da maior de todas as bandas. Durante muito tempo considerado um sujeito melancólico, inconformado com a má-sorte que teve na vida, "o cara mais azarado do mundo da música", a verdade é que Pete Best é hoje um senhor milionário (só com o lançamento da série Anthology ele teria recebido cerca de 9 milhões de libras pelas músicas com sua participação - uma verdadeira megasena acumulada!), de bem com a vida e com o passado. Em Vitória pude presenciar algumas cenas de histeria, com mulheres gritando "Pete I Love You", adolescentes tendo tremelique ao tirar uma foto do seu lado e bajulações mil - além de muitos, incontáveis autógrafos.

De volta pra casa, meditando sobre o fim de semana, chego a algumas conclusões: quem não conhece a belíssima Vitória está perdendo; vale muito a pena conhecer uma lenda da Beatlemania como Pete Best, mas verdade seja dita: eu mal ouvi o som da sua bateria, pois ele sempre esteve acompanhado de um ou dois bateristas; aos 70 anos, o Pete Best está em ótima forma, esbelto e com aparência muito saudável; a produção do evento foi de primeiro mundo e teve pelo menos uma coisa que Paul McCartney ficou nos devendo: uma boa e bem organizada entrevista coletiva para a imprensa nacional; espero que nunca faltem parceiros e patrocinadores para eventos como esse, pois além de promoverem o turismo local, também montam mais um tijolo na parede da história da cultura nacional; o produtor Edu Henning é aquele que nos faz pensar: "queria um cara desse na minha cidade".

Com Paul McCartney e Pete Best no Brasil em um espaço de 3 meses, agora só me resta desejar mais uma coisa: QUE VENHA RINGO STARR!!!








Luiz Lennon visita Abbey Road



No dia 9 de junho de 1.995 eu realizei o sonho de uma vida inteira pois eu consegui ir para a INGLATERRA de graça e visitei durante 9 dias locais incríveis, eu não nem conseguia dormir direito pois para cada lado que eu ia em Londres ou Liverpool era um sonho.
Este da foto foi um deles, já imaginou você lá........

Banda Submarino Amarelo agita SP



Proximo show Submarino Amarelo - DIA 22/01/2011 QUINA BAR - RUA CIPRIANO BARATA, 1364 AS 21:30HS.”

Enquanto o Bar Submarino Amarelo não volta, os fab gear continuam espalhando a Beatlemania por toda a São Paulo, não deixem de Conferir..

Luiz Antonio visita o GET BACK BEATLES FAN CLUB


Em 1.997 á convite do meu amigo Ricardo eu visitei por inúmeras vezes as reuniões do GET BACK BEATLES FAN CLUB em Duque de Caxias no Rio de Janeiro.
O meu abraço de saudades á todos os amigos na foto.

Conheça www.obaudoedu.blogspot.com


Um blogger feito com muito cuidado e atenção para os fãs dos Beatles, não deixem de acessar pois vale muito a pena, dar uma bela olhada

Pete Best se apresenta em Vitória pela primeira vez






A apresentação aconteceu na casa de shows Spírito Jazz, e fez parte do projeto Sócio de Carteirinha, promovido pelo Clube Big Beatles e que reúne uma vez ao mês importantes nomes da música nacional e internacional. Ao lado do Clube Big Beatles, Pete Best relembrou clássicos do rock n' roll do fim da década de 1950 e começo da de 1960, período em que tocou ao lado de John Lennon, Paul McCartney e George Harrison.

O primeiro baterista dos Beatles ainda voltará ao palco neste domingo (9), na Praia de Camburi, a principal da capital capixaba, para um megashow no qual dividirá o palco com João Barone, dos Paralamas do Sucesso. Barone também subiu ao palco neste sábado, e se arriscou até nos vocais, ao cantar o clássico Money, lançado pelo "Fab Four" no álbum "With The Beatles", de 1963.

Na manhã do sábado (8), Pete Best visitou a comunidade Morro do Alagoano, também em Vitória, e se emocionou ao tocar junto com a bateria da escola de samba local Novo Império. "Foi muito especial participar desse encontro, eu nunca tinha visto uma escola de samba de perto. E ainda tive a oportunidade de tocar com eles", disse o músico.

Pete Best fez parte dos Beatles de 1959 a 1962, quando foi demitido para que Ringo Starr pudesse entrar na banda. O episódio é considerado um dos mais controversos da história do rock n' roll, porque John, Paul e George não quiseram anunciar que o baterista estava perdendo o emprego, missão que coube a Brian Epstein, o empresário do grupo.

Nos anos seguintes à demissão, Pete, que estava nos Beatles na passagem da banda por Hamburgo, fase considerada como fundamental para seu amadurecimento, abandonou a música chegou a trabalhar em uma padaria, antes de conseguir um emprego público. O primeiro baterista dos Beatles passou por um longo período de depressão no qual chegou a tentar suicídio, e só voltou à música em 1988, quando montou uma banda e passou a excursionar pelo mundo.

Banda BEATLEMANIA conquista os fãs de SP


PESSOAL,

NA PRÓXIMA SEXTA - 14/01, ESTAREMOS NO LEONIDAS BAR COM MAIS UM SHOW REPLETO DE SUCESSOS DOS BEATLES! NÃO PERCAM, VAMOS COMEÇAR O ANO COM MUITO ROCK´N´ROLL !

LEMBRANDO:

LEONIDAS BAR - 21:00 HS
14/01 - PRÓXIMA SEXTA
PREÇO: R$ 10,00

ENDEREÇO: RUA DO ORATÓRIO, 1755 - MOOCA

FAÇAM SUAS RESERVAS PARA GARANTIREM UM BOM LUGAR

www.leonidasbar.com.br
www.bandabeatlemania.com.br

MOMENTO CURIOSIDADE


Grupo de doo-woop chamado de THE BEATLES

Gravando um single, alguem me explica ??

Andre katz e a festa no little darling

Minha aventura em São Paulo (André Katz)
Eu já vinha com a idéia de ir ao show de Paul McCartney desde 1993, mas como eu era novo, não pude ir, meus pais não eram tão Beatlemaniacos assim. Lá pra outubro desse ano, quando a data apareceu , a galera começou a ficar toda feliz e em BH começou a enxurrada de excursões e shows das bandas. Com a ajuda de um amigo, planejamos correndo um show chamado "Homenagem ao Paul" que acabou sendo um aquecimento pra galera que ía ao show e pra quem não teve a oportunidade de arrumar os ingressos (que na verdade foi bem dificil. 10 minutos esgotar um morumbi? cacete!).

A idéia do participar do Concert For Assale veio do JC, um grande amigo, que falou "pô cara, todo mundo vem, por que você não vem?". Mas isso era umas duas da manhã e acabou que eu nem lembrei. Dois dias depois, outro grande amigo chamado Vitor Franke me avisou "po cara, que doido , você vai tocar em sampa no little darling, né?" e eu "ahn?". Aí que vi que o pessoal tinha me chamado mesmo, e eu fiquei feliz pacas. Sempre quis participar de um dia de Bandas covers, pois eu não tive a oportunidade de ir a Liverpool com o Sgt pepper's. Ao saber que meu nome estava lá, confirmei a presença e fiquei hiper feliz de saber que eu teria como chegar antes, pois uma amiga tinha convidado eu e minha namorada pra passar os dias dos shows na sua casa.

Bom, cheguei a São Paulo dia 19 de Novembro. Ê cidadezinha maneira! É bom sentar à noite num barzinho e "tomar uma" despreocupado. Até me lembrou os botecos de Santa Luzia. Os motoristas? Nunca vi galera mais bem educada. Placa pra tudo quanto é lado, quase nunca dá pra se perder! Bom, mas vamos aos objetivos:

Meus ingressos já tinham chegado por correio, mas meus amigos ainda não haviam pego os deles, e assim, antes de rumarmos para o Little Darling, passamos na bilheteria do Morumbi. Ali a ficha caiu: eu já estava vendo o local no qual eu ia ver Paul McCartney fazendo seu Rock Show. Foi algo sem noção. Eu imagino que todo mundo, ao chegar no Morumbi, ficou assim. Digamos que a palavra é "estupefato".

Consegui chegar no Little Darling às 14h. Infelizmente perdi o show do Nowhere Band, Mas cheguei a tempo de ver o pessoal do Zoombeatles montando os equipamentos. Mas não deu pra observar tudo de uma vez, pois havia tanta gente pra dar um "oi". A primeira surpresa foi encontrar com o Cláudio Teran, que também ficou hiper feliz com a boa noticia de estarmos lá pro encontro. Encontrei também o pessoal que, antes de rumar para o Orkut, eu conversava bastante (na verdade, nem sei porque eu me afastei), que é o pessoal do forum Beatles Brasil. Era legal trocar uns emails com a galera (sempre pelo meu velho email do yahoo). Todo mundo super gentil, como sempre. Foi um prazer reve-los.

Também conheci uma galera que só via pela internet, como a Lucinha, Audrey, o pessoal de várias comunidades no orkut (Beatles Brasil, The Beatles College). Eu até vi o Edu do Club big Beatles passando por lá, mas peguei ele nos seus momentos finais, pois ele estava indo pro Morumbi. Mas consegui bater uma foto com ele! Eu fiquei na parte alta do bar, pois já não dava pra ficar lá embaixo de tanto beatlemaníaco junto. Mas toda vez que eu descia eu encontrava algum amigo.

Pra você ter idéia, em uma vez só que eu desci eu encontrei com o JC (daqui do site) e com o Luiz Lennon, quase que no mesmo segundo! O clima de amizade tava extremamente bom e o som da Beatlemania correndo solto no palco! Geralmente todo mundo estava fazendo entre duas musicas pra frente. Foram muitas bandas que se apresentaram, e o que me deixou impressionando foram as bandas que vieram inteiras! Às vezes de longe, ou às vezes do quarteirão do lado do bar, mas o importante é o tanto que o povo estava junto e se divertindo com as versões de todos para as músicas do Fab Four.

Eu era um dos caras de Bandas que não tinham vindo inteiras. Aí lembrei que encontrei com o Beto Neves (Beatles Again, de Araraquara/SP). Nós tínhamos nos encontrado em um festival de Beatles em São José do Rio preto, em Outubro. Aí ele também estava lá esperando pra tocar, mas estava sem outros membros da banda (só tinha vindo com o Beto Placco, que é Baterista). Daí decidimos por fazer nosso "junta-junta". Decidimos umas 4 musicas, torcemos pra arrumar o pessoal e prontamente apareceram dois: um baixista e um guitarrista, exatamente na hora que subimos no palco.

Aí ja começamos de cara com "All you need is love". O povo adorou e fomos continuando com "We can work it out". Aí subiu o percussionista do Beatles again. Logo após veio "Day tripper" e o povo tava gostando demais... quando resolvemos fazer "Got to get you into my life" como nossa última música. Quando falamos que íamos descer, o povo pediu mais uma. Tocamos "Get back" e tentamos descer de novo. O povo pediu "mais uma" outra vez e tentamos a grande saideira: "Hey jude", com todos participando extremamente felizes. Tentamos descer outra vez... e o povo pede "mais um" outra vez!!! Fizemos um "Let it be" dedicando ao Carlos Assale. Nesse momento o Beto chegou ao palco e explicou ao povo que não dava pra continuar, por causa do horário. Saímos do palco bem felizes, foi um momento especial.

Mais duas bandas se apresentaram e na hora em que todos estavam se despedindo, o Beto Iancielli monta mais uma banda no palco e começa a falar no microfone "André Katz, você está aí? Bora fazer a última canção do show?". Eu fiquei tão alegre e subi no palco outra vez pra cantar "Let me Roll It" com a banda que ele tinha formado.

Sinceramente falando, de todo o coração, se as bandas e os fãs podem se reunir para fazer algo tão lindo, sem nada de ego, nem voz mais alta de que qualquer outra, eu adoraria que encontros assim ocorram mais vezes.

Agora... vamos ao show de Sir James Paul McCartney: dia 22 de novembro eu finalmente pude ver um Beatle!

Fomos quase a mesma turma do Little Darling, porém regado a chuva. Mas nada de chuvinha, e sim um chuvão! A felicidade foi que, pouco antes do show, parou de chover. Apesar de toda a correria, os roadies conseguiram deixar todos os instrumentos e palco secos para o show. Lá Pras 21h eu realizei o meu sonho: vi um Beatle! Me digam aqui: pra quem foi no show... você consegue falar sobre o que viu? O quanto aquela banda foi fantastica? O quanto cada uma daquelas 3 horas de show foi fantástica? Eu não consigo dizer, gente! Me desculpa, mas foi simplesmente fantástico! É muito diferente de ver um DVD, escutar um disco, até um VHS velho: você consegue perceber que aquilo lá não é uma fantasia criada, o cara realmente é muito foda!

Agora... espero o Ringo em Junho (???). Só sei que EU VOU!

LUIZ ANTONIO FALA SOBRE O DISCO SGT. PEPPERS


Luiz Antonio da Silva
Presidente do Fã-clube Cavern Club
São Paulo/SP
O disco sgto. Peppers foi uma porrada na minha vida, pois os Beatles vinham esperimentando sons e na época a gente não tinha nada de informação e vivia perdido. Eu tomei conhecimento do disco através de uma amigo de escola que comprou primeiro e me emprestou em uma fim de semana, lembro-me que fiquei mais de um mês juntando grana para comprar o disco.

Quando o pegava nas mãos era uma festa: os encartes coloridos, lindas fotos... eu ficava babando. As músicas eu demorei para assimilar. No começo eu estranhei, mas aos poucos passei a curtir. Hoje é fácil falar sobre aqueles tempos, mas ser adolescente, e duro, nos anos sessenta era foda.

Eu como aquariano e vindo de uma família humilde, me trancava no meu quarto e os meus sonhos navegavam junto com o submarino amarelo e com a banda dos corações solitários.

O Meu desejo era ter amigos, mas como era muito tímido, acabei criando o meu mundo regado a músicas dos Beatles. Na sala de aula, todos tinham nome de músicos: um era o Ringo, outro Jimmy Hendrix, Mick Jagger, Brenda lee, etc. Para mim, escolhi o nome do meu ídolo maior: eu era o John Lennon, daí o meu e-mail de hoje: luizlennon@ig.com.br.

Eu ia pra escola com gravador e com discos em baixo do braço para mostrar para a turma. A gente colocava na vitrola no horário de recreio e, logicamente, eu era o disc-joquei. Depois disso comecei a fazer bailes com a vitrola e com um monte de discos. Sempre tinha aniversário de alguém, então eu tacava discos dos beatles pra todos ouvirem.

Quando a galera cansava eu colocava o Sgt. Peppers. Sempre achei que o disco era para ser ouvido. Quando eu estava na fossa ou perdia uma namorada, era WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS a minha válvula de escape para levantar o astral de novo. Desta forma, os Beatles e a Beatlemania foram e continuam sendo o meu maior psicólogo. Graças a eles eu evolui, tive e tenho milhares de amigos e amigas e ainda espero realizar muitas coisas boas, pois a escola da Beatlemania é para sempre.

Lembre-se que quando você estiver triste ouça os Beatles, levante a cabeça e seja Feliz.

entrevista com o Luiz Antonio



O paulista Luiz Antônio da Silva é o fundador do Beatles Cavern Club, o mais antigo fã-clube brasileiro ainda em atividade. Aos 57 anos, continua em plena atividade na beatlemania, promovendo sempre eventos e shows com entrada gratuita na capital paulista. Confira um papo com Luiz Lennon sobre Beatles, Beatlemania, George no Brasil, histórias interessantes, folclores, entre outras coisas.

Há quanto tempo existe o Cavern Club, por que e como foi criado?
O BBC foi imaginado em 1.976 após a morte de Newton Duarte, o BIG BOY, um grande cara e uma pessoa que todos nós sonhamos em ser um dia. Ele era fera e após a sua morte criamos o Cavern Club, que sempre visou reunir pessoas, agitar grandes festas e divulgar Beatles. Foi isso que eu sempre fiz, a família sempre ficou em segundo plano, o meu amor à causa beatle sempre foi maior que tudo e continua sendo, pois em 24 anos já realizamos mais de 40 shows em praças públicas sempre com as melhores bandas cover de cada época. Só na Praça de República (centro de SP) realizamos uns 20, sempre de graça. Como Beatles passa de pai para filho, queremos que o Cavern Club consiga o mesmo.

Um dos primeiros sócios do fã-clube foi o conhecido Marco Antonio Mallagoli, que inclusive fazia parte da diretoria, até partir para criar seu próprio clube. Quando aconteceu o rompimento entre vocês e como?
Quando o Mallagoli foi à minha casa querendo saber como ser sócio e participar, o Cavern Club já era conhecido e com muitos sócios e colaboradores. Ficamos unidos durante 1 ano, mais ou menos. Depois, houve um rompimento e cada um foi para um lado. Ele acabou tendo a sorte e o mérito de conhecer o Lennon pessoalmente. Outras coisas só posso dizer que é folclore.

O que exatamente voce diz que é folclore?
Eu considero o Marco Antonio Mallagolli um grande meninâo. Como fã a gente sempre comete exageros e tenho certeza que o que foi publicado dizendo que o john vinha ao Brasil assistir Carnaval e que mandou disco de ouro um pouco de folclore, um pequeno exagero.

Sobre o rompimento só posso dizer que ele não podia ver uma câmera de TV que ficava todo afobado e logicamente gerou ciúmes, pois o pai da idéia era eu, aí então foi um para cada lado e boa sorte aos dois, né? Ficou alguma mágoa de fã pois quando a gente só pensava nos Beatles, o fã clube era muito forte e com o rompimento os dois saíram perdendo. Ele jogava as pessoas contra mim. Lembra-se daquela estória de colocar uma marca de giz no châo? Ele se considerava o quinto beatle, só ele sabia das coisas e vice e versa, porém eu tinha a certeza que as coisas não eram do jeito que ele mostrava. Tem histórias folclóricas para muitos anos, quem sabe um dia, nas minhas memórias?

Você poderia dizer que hoje são amigos novamente?
Foram 14 anos de rompimento e graças ao Jayme Marques, um grande cara, que vivia pegando no pé dos dois, hoje nos falamos novamente e a vida continua.

Os fãs dos Beatles sempre sonharam com uma reunião da banda. E os fãs paulistas, eles podem sonhar com uma união Cavern-Revolution?
De 1.995 para cá eu deixei a polêmica de lado e passei a frequentar e me aproximar mais dos fãs que adoram o Mallagolli e consegui fazer boas amizades. Tem aqueles que acham que só existe o Revolution e evitam bater papo com a gente, mas eu não ligo. Não deveria ser assim, mas tudo bem. Às vezes eu penso comigo: preciso trabalhar mais e tentar sempre fazer coisas legais para que vejam que eu sou boa pessoa.

Você não respondeu: Revolution e Cavern Club podem se unir novamente?
Acredito que pelos fã de hoje não haveria nenhum problema, já pensei em realizar grandes eventos e o Marcos já se prontificou a tocar com a sua banda, mas seria legal nós dois pensando somente em Beatles em um palco, apresentando umas 20 bandas, que tal?

Qual o seu momento máximo como beatlemaníaco?
Graças a Deus foram vários: quando estivemos com o George; quando estivemos com o Paul graças a Claudia Tapety de Recife; quando fui a LONDRES e LIVERPOOL em 95; quando fui convidado a participar do projeto "o artista por ele mesmo" da editora Martin Claret (sp), procurei convence-los que seria fundamental termos um livro sobre os Beatles em catálogo em português e outro sobre o PAUL. Neste momento eu contribui como fã e o fã brasileiro saiu ganhando com os dois volumes, vendidos nas bancas a 5 reais. Isso em 1.993.

O nascimento de minha primeira filha cinthya lennon; especial de uma semana na TRANSAMERICA FM sobre os Beatles, em 79; o especial sobre John Lennon na TV Bandeirantes em 1980; conhecer a Cinthya Lennon e o Pete Best em 95; ter nascido a minha filha, Elizabeth Harrison em 2001.... existem ainda dezenas de fatos, mas os mais marcantes estão mencionados acima.



Você esteve com o George quando ele esteve aqui no Brasil em 97?
Taí algo em que eu não acredito. Mais uma vez ocorreu algum exagero. Gostaria de ver fotos ou outros detalhes da presença dele incógnito em SP em 97 ou outra época. Sempre é bom termos a presença deles por aqui. Cadê o RINGO?

Com muito atraso finalmente o BCC lança o seu website. O que você espera da Internet?
Eu espero o principal, mostrar trabalho, competência, ter novos amigos e contribuir para a grandeza da Beatlemania no Brasil. Em outros países ela sempre foi forte e sempre será.

você irá comercializar beatle-material no site?
Sempre achei legal dividir o pouco que eu tenho com outros fãs, aliás é fundamental difundir a Beatlemania, e esta é uma das formas.

Como surgiu a idéia do website?
Eu tenho tentado criar uma página desde agosto de 2001, porém quem ia fazer a página prometia e depois nunca tinha tempo, até surgir o meu contato com um amigo de longa data o Jose Carlos Almeida (você conhece?).

Qual a sua opinião sobre a fabricação e venda de discos piratas no Brasil?
Uma grande idéia dos anos 80 foi a fabricação em SP de discos de vinil, o famoso bolachão, com gravações inéditas dos Beatles e das carreiras solo. Foram feitos uns 10 titulos diferentes, uma grande sacada para a época. Acredito que muitos de nós tenhamos em casa algum desses. A coisa chata é que foram vendidos como sendo discos importados e por um preço super caro para a época. Depois fizeram um oficial do Michael Jackson, Policia Federal descobriu tudo e deu um rolo danado. A porta da boa idéia se fechou, uma pena.

Você poderia citar algum título entre esses "falsos importados"?
Eu não lembro todos os titulos, mas eram... Complete to the king (Paul Mcartney), Abbey Road (capa dupla), tinha um com a trilha do filme Let It Be (duplo). O selo é branco com uma foto dos Beatles em preto e branco em volta da cadeira e a gravadora era uma tal "Manto Records".

Você produz alguma pirataria?
Inicialmente eu tenho somente transformado do formato vinil para o CD.

Sua família te acompanha nas aventuras do mundo beatlemaníaco?
Em festas sim, nas beatle-correrias não.

Se você pudesse escolher um só momento para reviver, escolheria o encontro com o Paul ou com o George?
Seu eu pudesse reviver, eu escolheria sem dúvida, o contacto com o George. Foi o primeiro, o mais díficil e pela beleza daquela época, onde os valores eram outros e muito mais importante do que hoje. A gente era mais feliz e não sabia.

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